Existe um sentimento paradoxal quando algo de que gostamos chega ao fim e assim é com as “ As Crónicas de Allaryia” com este “Oblívio”. Se por um lado há felicidade por chegarmos ao fim de uma história que acompanhamos por sete volumes e nove anos existe simultaneamente a tristeza de termos de dizer adeus.. O autor não desilude e dá-nos um fim (mas que fim!) condigno a saga que formou muitos leitores (como eu) e autores.
Capa da edição de Luxo |
Edição Luxo em capa dura, com direito a um CD de musica e caixa |
Nestas alturas as palavras parecem sempre curtas e insuficientes. Não irei, nem me quero focar nos detalhes que me parecem menos conseguidos e que são sempre subjetivos a quem lê, mas sim no que de bom o livro tem. Começando pela escrita do Filipe que ao fim de sete volumes está cada vez melhor, mais refinada, depurada do que é acessório, aliás é impressionante ver a evolução da escrita em cada volume. E a história? Não desilude com batalhas de tirar o folgo e surpresas e reviravoltas que vão deixar qualquer um a desejar virar as páginas para não ficar “pendurado”.
A insossa nova capa "fast food" da Presença que de tão má nem merece comentários |
Para quem teve de esperar nove anos entre o primeiro e o último volume, como eu e tantos outros, foram dias de angustia, mas para quem hoje quiser ler de “fio a pavio” é só pegar no primeiro e acabar no sétimo (como eu fiz agora). Portanto façam um favor a vocês mesmo e façam-no e (re)descubram um autor e uma saga que marcaram o panorama nacional da literatura Fantástica.
Arte do Samuel Santos que deu origem à capa original |
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