quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Opinião - Equador Morto de Manuel Alves



Este é um conto especial para mim: eu sou o personagem principal!!! Sim o Capitão Marco Lopes apresenta-se ao vosso serviço! Pois é, por serviços prestados a esse Senhor da "extraordinária arte da feitiçaria imaginativa" como diz o próprio e muito bem acrescentaria eu, o Manuel decidiu "oferecer-me" um conto onde não só sou a personagem principal, como também me deu a oportunidade de escolher o género, e claro que só podia ter sido a Ficção Científica. O resto deixei à sua imaginação e o resulta foi, como sempre, excelente. 

O Manuel apresenta-nos um mundo onde a Terra foi divida ao meio pelo Equador e tudo o que vive no hemisfério Norte está infectado por algo (tem de ler para saber). A Humanidade passou a ter de viver no hemisfério Sul, mas sempre com as nuvens negras do perigo do que está para Norte passar para o Sul e destruir o que resta do Mundo de outrora.
A historia que nos é apresentada é um pequeno episódio desta nova Terra. Uma equipa é enviada para lá da barreira e a coisa não corre bem..., mas a historia só começa depois disso, já o nosso personagem principal, eu (desculpem não me contive) está sozinho e nada contente, mas claro que os seus problemas ainda agora começaram...

Umas das coisas que mais me surpreendeu, para além da habitual e fantástica "feitiçaria" do Manuel foi que apesar de nunca nos termos conhecido pessoalmente, e as nossas conversas virtuais terem sido sempre curtas ele ter conseguido "adivinhar" como eu sou. Sim por incrível que pareça a linguagem do Capitão Marco Lopes é bastante parecida com a deste vosso Marco Lopes, como se pode ver neste excerto:

"A merda da China. Não lhe bastou tornar-se o país capaz de reproduzir clones de tudo o que existia, tinha de provar ao mundo que também era capaz de clonar lendas e torná-las reais. A merda da China e mais a merda dos dragões. Ninguém fez nada até todos serem forçados a admitir que já não era possível fazer nada. Nada, excepto evacuar metade do mundo e dividir o planeta pelo Equador, com uma barreira sólida de duzentos metros de altura."

Eu falo bastante assim, e as vezes pior, mas também sei ser um cavalheiro.
Outro aspecto que gostei e com o qual me identifiquei, foi o de o Manuel não ter transformado o Capitão Marco Lopes num herói sem medo que avança de arma em punho contra tudo e contra todos. Ele tem medo, mas não se deixa paralisar. Não é burro nenhum (mais uma característica em comum, eu sei mas se eu não me gabar quem o fará?), preferindo escolher o melhor momento para lutar (ou não) a combater contra todas as probabilidades de sucesso. Também me agradou e mais uma vez algo com que me identifiquei, foi a atitude de esperança, mas ao mesmo tempo sem nunca deixar de ser realista para reconhecer quando uma situação está perdida. Tudo isto torna o personagem não só mais humano como também mais credível.
A juntar a este personagem temos um conjunto de personagens secundarias que em nada ficam a dever ao Capitão Marco Lopes, igualmente humanas e verossímeis e que ajudam ainda mais a criar um atmosfera plausível.

Enfim este conto para além dos habituais predicado que já tornaram o Manuel Alves num dos meus autores preferidos, torna-se ainda mais especial pela dedicatória que me é dirigida e pela qual eu lhe ficarei para sempre agradecido, mas também por ter criado um personagem com o qual eu não só me identifico, mas que se parece comigo.

Para o Marco Lopes,
porque ele queria ser
Magnus, o Dragão Negro


Finalizo com uma boa noticia, ao que parece "inspirei" tanto o Manuel que ele tem intenção de expandir este universo, ao qual eu respondo: "Apoiado".

Este conto pode ser encontrado no site Smashword neste link: Equador Morto de Manuel Alves

6 comentários:

  1. Olá Capitão Marco,

    Agora com direito a contos e tudo, sim senhor, bem justo por sinal e acredito que seja mais um conto que me irá dar prazer...e essa do dragão negro tem direitos de autor eheheheh

    Abraço

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    1. Fiacha, a esse ritmo, vais ler o conto quando sair o primeiro livro da série. :D
      Ah, por falar em direitos de autor, "Fiacha" é um nome que até é capaz de aparecer na série... se não houver obstáculos legais. ;)

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    2. O Fiacha como Sargento... Eu não conto se tu também não :D e que se lixe o direitos legais...

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  2. Obrigado meu Coronel!

    É uma honra ter um conto dedicado, não sei se era caso para tanto, afinal o trabalho do Manuel já é recompensa mais que suficiente.

    Quanto aos direito de autor vais ter de falar com o Manuel, mas eu posso saldar a "divida" por ele, é só passares por cá :P

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  3. Já há quatro livros programados para a série. Mas como a história exigirá pesquisa científica considerável e a construção de um mundo (dois em um) diferente daquele que conhecemos, o primeiro livro da série só deverá sair daqui a um ano (pelo menos). É esperar para ler. :)

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    1. Quatro livros em o Capitão Marco Lopes vai ser o personagem principal!!! Fantástico, e um ano passa a correr, eles que venham!

      Vai haver ai pelo meio uma promoção certo! É que a idade já não perdoa ;)

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