terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O ano começa "A Oeste do Éden"



O livro que escolhi para começar as leituras de 2013 foi  "A Oeste do Éden" de Harry Harrison, era para o ter lido no ano passado, mas nunca consegui.
O seu autor morreu no ano passado, e depois de ter visto tantos a falar tão bem dele achei que era mais que tempo de lhe dar uma oportunidade, embora essa não tenha sido a única razão. É que este livro faz parte dessa mítica colecção organizado pelo João Barreiros que é a Contacto, e portanto já andava debaixo de olho. Será caso para dizer que se juntou a fome com a vontade de comer. 
Sendo que já tendo lido dois livros da colecção e alguns contos do autor, acho que não vou ter nenhuma desilusão. Deixo-vos a Sinopse, e agora se me dão licença vou começar a lê-lo. 


Sinopse

«Quando os dinossauros governavam a Terra...». Pois A Oeste do Éden ainda governam.
A catástrofe cósmica que os exterminou há 65 milhões de anos nunca chegou a acontecer. O grande cometa nunca caiu, nunca chegou a provocar aquilo a que, no nosso universo, Carl Sagan chamaria Inverno Nuclear. A permanência de condições climatéricas indefinidamente estáveis permitiu que os grandes répteis continuassem a evoluir, com o cérebro sempre a aumentar, o polegar a tornar-se oponível, até culminarem nas Yilanè, a raça sauróide mais inteligente da Terra. A sua complexa civilização, baseada em sofisticadas técnicas de engenharia genética, transformou se num milagre de estabilidade social e integração ecológica. Fez surgir cidades «orgânicas» por toda a África, Europa e Ásia. Modificou todos os ecossistemas à sua imagem e semelhança. 
Subitamente, pressões climatéricas, o advento de uma microidade glaciar, fazem diminuir radicalmente os recursos energéticos e alimentares. Sob a ameaça do extermínio total da sua civilização, as Yilanè são forçadas a explorar o que designamos por oceano Atlântico e a colonizar o Novo Mundo. 
E ali, nas costas da Florida, dominando o topo de um ecossistema incompreensível, encontram uma espécie desconhecida de mamíferos inteligentes, agressivos, selvagens. Mamíferos que se deslocam erectos, assentes nos dois membros posteriores, que possuem o dom da palavra e se servem de utensílios rudimentares de pedra. Mamíferos que odeiam instintivamente toda e qualquer yilanè. Um ódio que é recíproco...

Críticas de imprensa
"Um épico inteligente e brilhantemente construído."
João Seixas, Novembro de 2005

1 comentário:

  1. Olha penso ter sido uma boa escolha, comprei este livro e que quero muito ler, por indicação do amigo Ubik que na feira do livro de lisboa me levou até ele e foi tão baratinho, a ver se se confirma se estamos na presença de um bom livro, depois comenta ;)

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